O Conselho Regional de Psicologia da 24ª Região Rondônia e Acre (CRP-24 RO/AC), ciente da situação da cheia dos rios em Rondônia e Acre, e do impacto sofrido por centenas de famílias, oferece à categoria e à sociedade o documento ‘Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas (os) na Gestão Integral de Riscos, Emergências e Desastres‘, produzido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), no âmbito do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop).
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De acordo com o CFP, o documento propõe uma reflexão crítica e histórica sobre a inserção da Psicologia no campo das emergências e dos desastres, ampliando as possibilidades da atuação das (os) psicólogas (os) no gerenciamento de riscos e vulnerabilidades.
O documento enfatiza como a Psicologia brasileira vive um processo de “compreensão dessas estratégias e tem se posicionado diante dos eventos que, especialmente ao longo dos últimos anos, nosso país tem vivenciado.”
De acordo com a RT, são “situações críticas que desencadeiam emergências e desastres que nos impõem, como psicólogas(os), uma reflexão sobre o papel e as ações que a Psicologia – enquanto ciência e profissão – pode contribuir e deve realizar”.
Em 2024, o CFP publicou a Nota Técnica 22/2024, com atualizações das orientações para a atuação de psicólogas e psicólogos nas fases de preparação, resposta e reconstrução em desastres.
No documento, é possível que a (o) profissional encontre informações sobre a Promoção da saúde mental e integral da população afetada em articulação com políticas públicas e plano de contingência, além da Atuação para Garantia dos Serviços Básicos e Segurança, bem como um tópico dedicado a Atuação Especializada em Saúde Mental.
Situação em RO e AC
Em Rondônia, a Prefeitura de Porto Velho decretou Estado de Alerta de Emergência na manhã do dia 26 de março. A cheia já afeta comunidades ribeirinhas e atinge ruas do Centro da capital rondoniense.
Ao g1 Rondônia, A Defesa Civil informou que famílias que vivem às margens do rio Madeira estão recebendo água potável e hipoclorito de sódio e que a equipe disponibilizou um bote para garantir a locomoção segura da população.
No Acre, a cheia do rio Acre já afeta mais de 31 mil pessoas. No dia 18 de março, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), reconheceu a situação de emergência na capital acreana.
De acordo com o g1 Acre, mais de 8,6 mil famílias já foram diretamente afetadas pela enchente e pelo menos 171 famílias estão em abrigos. Além disso, cerca de 598 famílias estão desalojadas e mais de 40 bairros da capital já atingidos.